A Obra de Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica (no original em alemão, Das Kunstwerk im Zeitalter seiner technischen Reproduzierbarkeit) é um ensaio de Walter Benjamin sobre a arte no século XX, na era digital, que analisa a sua existência na era da cópia, da fotografia. Foi publicado em francês na revista do Instituto de Investigação Social Zeitschrift für Sozialforschung, em 1936, quando o autor se encontrava refugiado em Paris, devido à perseguição dos judeus alemães pelo regime nazista. É o mais conhecido e citado ensaio de Walter Benjamin, que neste texto discute as novas potencialidades artísticas — essencialmente numa dimensão política — decorrentes da reprodutibilidade técnica.
Em épocas anteriores a experiência do público com a obra de arte era única e condicionada pelo que ele chama de aura, isto é, pela distância e reverência que cada obra de arte, na medida em que é única, impõe ao observador. Primeiro — nas sociedades tradicionais ou pré-modernas — pelo modo como vinha associada ao ritual ou à experiência religiosa; depois — com o advento da sociedade moderna burguesa — pelo seu valor de distinção social, contribuindo para colocar num plano à parte aqueles que podem aceder à obra “autêntica”.
O aparecimento e desenvolvimento de outras formas de arte, (começando pela fotografia), em que deixa de fazer sentido distinguir entre original e cópia, traduz-se assim no fim dessa “aura”. Isto libera a arte para novas possibilidades, tornando o seu acesso mais democrático e permitindo que esta contribua para uma “politização da estética” que contrarie a “estetização da política” típica dos movimentos fascistas e totalitários dominantes no momentoem que Benjamin escreve esse ensaio.
A sua visão implica ver na reprodução técnica uma possibilidade de democratização estética, desde que elas conservem as características daquilo que, até então, chamaríamos de original. Uma discussão similar pode ser encontrada no filme Cópia Fiel, do iraniano Abbas Kiarostami, que rendeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2010 para a atriz francesa Juliette Binoche.
Em épocas anteriores a experiência do público com a obra de arte era única e condicionada pelo que ele chama de aura, isto é, pela distância e reverência que cada obra de arte, na medida em que é única, impõe ao observador. Primeiro — nas sociedades tradicionais ou pré-modernas — pelo modo como vinha associada ao ritual ou à experiência religiosa; depois — com o advento da sociedade moderna burguesa — pelo seu valor de distinção social, contribuindo para colocar num plano à parte aqueles que podem aceder à obra “autêntica”.
O aparecimento e desenvolvimento de outras formas de arte, (começando pela fotografia), em que deixa de fazer sentido distinguir entre original e cópia, traduz-se assim no fim dessa “aura”. Isto libera a arte para novas possibilidades, tornando o seu acesso mais democrático e permitindo que esta contribua para uma “politização da estética” que contrarie a “estetização da política” típica dos movimentos fascistas e totalitários dominantes no momento
A sua visão implica ver na reprodução técnica uma possibilidade de democratização estética, desde que elas conservem as características daquilo que, até então, chamaríamos de original. Uma discussão similar pode ser encontrada no filme Cópia Fiel, do iraniano Abbas Kiarostami, que rendeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 2010 para a atriz francesa Juliette Binoche.
O cartaz como peça publicitária é reproduzido para atingir o maior número possível de pessoas. Ao longo da história, alguns artistas criaram cartazes que carregam o significado de uma época e ganharam o status de obra de arte.
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