Com suas raízes no Renascimento, O primeiro cartaz conhecido é de Saint-Flour, de 1454, feito em manuscrito, sem imagens. Mas foi na segunda metade do século XIX, com o surgimento da litografia (técnica de impressão a partir de uma pedra especial), que o cartaz passou a ter uma estrutura reconhecível como peça de publicidade.
Muitos artistas se dedicaram especialmente aos cartazes e tiveram um papel importante no seu desenvolvimento. Alphonse Mucha, por exemplo, foi um pintor da Morávia, República Tcheca, do final do século 19 e início do século 20 e uma figura chave no movimento Art Nouveau. Sua arte influenciou toda uma geração de pintores. Em Paris, antes de se tornar famoso, Mucha passava dificuldades financeiras e estudava com ajuda de amigos. Foi nesta época que desenvolveu seu estilo e em janeiro de 1895 apresentou-o aos cidadãos quando criou um cartaz para Sarah Bernhardt, conhecida como a mais famosa atriz da história, para a peça Gismonda. Sarah assinou um contrato de seis anos para criação de seus cartazes, cenários e figurinos, o que lhe garantiu o sucesso. Há sete réplicas dos cartazes que foi feito por este artista gráfico na exposição Imagination – vintage art, inclusive Gismonda.
No século XX o cartaz teve um papel importante no design moderno. O design russo foi influente na evolução do cartaz europeu moderno e na escola de design alemã, a Bauhaus. O cartaz russo se caracterizou pelo envolvimento com as vanguardas artísticas e a propaganda do governo soviético.
Das vanguardas europeias à desconstrução pós-modernista o cartaz manteve uma renovação constante, sobrevivendo ao surgimento de novas mídias, como a televisão no pós-guerra.
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